Porra de amor, sempre que algum cara se apresenta dizendo que me ama, o mando procurar outro buraco pra meter seu taco. Doido é aquele que sente algo por mim, louco. Já frisei trezentas vezes: NÃO SINTO ESSA BOSTA! E não sentirei nunca. Amor é psicológico e já que o meu nunca está bem, prefiro que não fique. Homens acham que podem soprar as fumaças dos seus cigarros podres nas nossas caras, foder um pouco, desprezar, ir embora e depois voltar chorando, pois não encontra prazer melhor que o que podemos oferecer-lhes. Cada dia pior, cada dia apodrecendo mais esse tal de amor.

De forma sucinta direi: que bosta. Enquanto queimo esse trago, pensei como minha vida é medíocre, simplesmente por ter mais coisas do que ser eu mesma.
Concluo começando a falar sobre os meus antigos e depravados romances... mas espera, no qual eu me dei bem mesmo? Posso resolver todos com um gole severo do absinto que vejo em minha frente. Ainda não acredito que me despus a sentar nesse balcão, ouvir um rock fuleiro e fumar Derby. Qual bar, diabos, vende apenas Derby? Vejo velhos barbudos e cabeludos que nada me atraem, comentando sobre mim, provavelmente coisas absurdas sobre como eles conseguiriam me estuprar sem brochar na terceira ereção.
Irei-me retirar desse terrível local antes que eu vomite toda bebida que paguei.